Unofficial machine translation. Original Portuguese report follows.
Timor-Leste: Salsinha "has things to tell," says the woman Dili, Timor-Leste 08/02/2009 09:16 (LUSA) Pedro Rosa Mendes, the agency Lusa in Dili - Dili, Feb 08 (Lusa) - Gastão Salsinha "still has things to tell," said the wife of former lieutenant to the Lusa Agency, before a visit to the former leader of the petitioners of the Armed Forces of East Timor.
Joaquina Lemos says that "the silence is disquieting" about what happened almost one year in the double attack on the Head of State and the Prime Minister.
Joaquina Lemos lives in Ermera (west) in the mountainous heart of the country "loromonu", the name of the ten western districts of Timor-Leste.
On Wednesdays, Joaquina comes to Dili to visit her husband in prison. Accompanied by the child of the Salsinha couple , a small boy who drink strong coffee, "as any child of Ermera."
Gastão Salsinha is the main accused in the February 11, 2008, for having led the attack on the caravan which followed the Prime Minister, Xanana Gusmão.
Another attack, on the same morning, was led by Major Alfredo Reinado against the residence of the President, José Ramos-Horta. The major and one of his men were killed on the spot.
Salsinha and a dozen survivors of the Reinado group are in custody awaiting in Becora in Dili, the conclusion of the investigation and prosecution in court "case of February 11."
A few days before the anniversary of the double attack, and on the anniversary of Gastão Salsinha, Joaquina Lemos told the Lusa that José Ramos-Horta called a few days ago the ex-lieutenant to his office in the presidency.
"They spoke of a pardon but my husband refused because they do not accept in silence out of prison without making a statement about what actually happened," said Lemos Joaquina.
The meeting in the office of the Head of State was there and a half weeks, said the wife of Gastão Salsinha.
This week, the President in Dili told the national press he will not grant clemency to the rebels that attacked the shooting, recalling that he knows the identity of the man who shot at him.
To Joaquina Lemos, this statement contradicts the "offer" that the East Timorese leadership suggested to her husband days before.
"There are one or two people would be met with silence from my husband and others. But for the group and for the people in general, is more important to speak," added the wife of Gastão Salsinha.
The wife of Gastão Salsinha, said the former lieutenant "had no choice and was just following orders" when the Major Reinado down from Ermera to Dili in the early hours of February 11.
On the future of Gastão Salsinha, Joaquina Lemos that he would not try to go back to Falintil-Defense Forces of Timor-Leste (F-FDTL).
"As a woman, do not accept it again wear that uniform that caused the death of so many people," said the Lusa.
"And if he returned to military, you would treat you well? Or is that my colleagues take to create problems again?" Questions.
In early 2006, led Gastão Salsinha approximately six hundred petitioners "loromonu" argued they were that victims of discrimination by the military "Lorosae" (from the three eastern districts). The petition led, months later, in political and military crisis.
On the possibility of a general amnesty covering the violence from 1975 to 2006, repeatedly advocated by the President, Joaquin Lemos is compelling about "the difference" of situations.
"This amnesty would be a shame," Lemos defends Joaquina.
For the immediate future, the wife of Salsinha wants the husband's name cleared and that justice "tell the truth."
"The men go under arms but is that women are good advisors," concluded the wife of former lieutenant Gastão Salsinha. "I prefer that Gastão scanner is that it returns to pick up a gun."
The Lusa received no response to a request to interview the President of the Republic on February 11, 2008.
Lusa / end
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Timor-Leste: Salsinha "tem coisas para contar", diz a mulher
Número de Documento: 9301214
Díli, Timor-Leste 08/02/2009 09:16 (LUSA)
Temas: Política, Forças Armadas, Conflitos (geral)
Pedro Rosa Mendes, da Agência Lusa, em Díli
Díli, 08 Fev (Lusa) - Gastão Salsinha "ainda tem coisas para contar", afirmou a mulher do ex-tenente à Agência Lusa, antes de uma visita ao antigo líder dos peticionários das Forças Armadas de Timor-Leste.
Joaquina Lemos diz também que "o silêncio é desinquietante" sobre o que se passou há quase um ano no duplo ataque ao chefe de Estado e ao primeiro-ministro.
Joaquina Lemos vive em Ermera (oeste), no coração montanhoso do país "loromonu", nome dos dez distritos ocidentais de Timor-Leste.
Às quartas-feiras, Joaquina desce a Díli para visitar o marido na prisão. Acompanha-a o filho do casal Salsinha, um menino pequeno que bebe café forte, "como qualquer criança de Ermera".
Gastão Salsinha é o principal arguido no processo do 11 de Fevereiro de 2008, por ter liderado o ataque à caravana onde seguia o primeiro-ministro, Xanana Gusmão.
Um outro ataque, na mesma manhã, foi dirigido pelo major rebelde Alfredo Reinado contra a residência do Presidente da República, José Ramos-Horta. O major e um dos seus homens foram mortos no local.
Salsinha e a dezena de sobreviventes do grupo de Reinado aguardam em prisão preventiva, em Becora, em Díli, a conclusão do inquérito judicial e a acusação no "caso 11 de Fevereiro".
A poucos dias do aniversário do duplo ataque, e no dia de aniversário de Gastão Salsinha, Joaquina Lemos declarou à Lusa que José Ramos-Horta chamou há poucos dias o ex-tenente ao seu gabinete na Presidência.
"Falaram de um indulto mas o meu marido recusou porque não aceita sair em silêncio da prisão sem fazer uma declaração sobre o que aconteceu na verdade", afirmou Joaquina Lemos.
O encontro no gabinete do chefe de Estado aconteceu há semana e meia, explicou a mulher de Gastão Salsinha.
Esta semana, o Presidente da República declarou em Díli à imprensa nacional que não vai conceder indultos aos rebeldes que o atacaram a tiro, recordando que sabe a identidade do homem que disparou sobre ele.
Para Joaquina Lemos, esta declaração contraria a "oferta" que a liderança timorense sugeriu ao marido dias antes.
"Há uma ou duas pessoas que iam ficar satisfeitas com o silêncio do meu marido e dos outros. Mas para o grupo e para o povo em geral, é mais importante que falem", acrescentou a mulher de Gastão Salsinha.
Segundo a mulher de Gastão Salsinha, o ex-tenente "não tinha escolha e apenas cumpriu ordens" do major Reinado quando desceu de Ermera a Díli na madrugada do 11 de Fevereiro.
Sobre o futuro de Gastão Salsinha, Joaquina Lemos gostaria que ele não tentasse voltar às Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL).
"Como mulher, não aceito que ele volte a vestir aquele uniforme que causou a morte de tanta gente", afirmou à Lusa.
"E se ele voltasse a ser militar, será que iriam tratá-lo bem? Ou será que os colegas aproveitariam outra vez para criar problemas?", interroga.
No início de 2006, Gastão Salsinha liderou cerca de seiscentos peticionários "loromonu" que alegaram ser vítimas de discriminação pelos militares "lorosae" (originários dos três distritos orientais). A petição redundou, meses depois, em crise política e militar.
Sobre a possibilidade de uma amnistia geral que abranja a violência de 1975 a 2006, várias vezes defendida pelo Presidente da República, Joaquina Lemos é peremptória sobre "a grande diferença" de situações.
"Essa amnistia seria uma vergonha", defende Joaquina Lemos.
No imediato, a mulher de Salsinha pretende que o nome do marido seja limpo e que a justiça "diga a verdade".
"Os homens pegam em armas mas as mulheres é que são boas conselheiras", conclui a mulher do ex-tenente Gastão Salsinha. "Prefiro que o Gastão seja varredor a que ele volte a pegar numa arma".
A Lusa não obteve resposta a um pedido de entrevista ao Presidente da República sobre o 11 de Fevereiro de 2008.
Lusa/fim
1 comment:
Seria uma vergonha se o Sr Presidente da república desse uma amnistia geral que abranja a violência de 1975 a 2006. Pois se isso acontecer significaria que Ele, o Sr Presidente, estaria a proteger alguns dos seus familiares como João Carascalão autor da guerra e da invasão de Timor Leste. Também devo dizer que se isso acontecer mais Majores como Alfredo Rreinado irão surgir na história de Timor Leste tendo em conta que amnestias desta natureza podem vir a surgir mais tarde. Em suma a justiça em Timor Leste nunca hade chegar aos CRIMINOSOS
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